Eu, Neuza, sou devota de Nossa Senhora e dos títulos de Maria. O que sempre recorro nos meus momentos mais difíceis, é o de Nossa Senhora Aparecida. E por quê?
Esse título me acompanha desde a infância. Fiz minha primeira comunhão na igreja de Nossa Senhora da Piedade, no bairro de Piedade no Rio de Janeiro. Lá tive meu primeiro contato com Nossa Senhora Aparecida, porque naquele tempo havia o sodalício, do qual fiz parte por muito tempo. Muitas vezes nas procissões carreguei o estandarte de Nossa Senhora Aparecida, com muito prazer.
Depois mudei da Piedade, e aí comecei a me afastar da igreja, mas nunca me esqueci de Nossa Senhora, e ela nunca tirou as mãos de mim.
Afastei-me da igreja por muito tempo…
Casei-me. Em pouco tempo de casada, meu marido sofreu um acidente gravíssimo de automóvel. O legista que o atendeu, perguntou-me a quem eu tinha recorrido, porque no caso dele, ninguém escapava, e eu me lembrei que minha sogra se ajoelhou em prantos, implorando a Nossa Senhora Aparecida; e eu me ajoelhei junto com ela, implorando a proteção da Mãe.
Minha sogra prometeu que ele levaria, ao Santuário Nacional de Aparecida, uma cabeça de cera e uma perna, o que fizemos com muita alegria.
Ainda assim, eu continuei afastada da igreja…
Eu estava passando umas férias em Saquarema, e após ter participado de uma missa na igreja de Nossa Senhora de Nazaré, ao sair da igreja, sentei-me na pedra, vendo o balanço das ondas, e me veio este pensamento: Por que não seguir este Deus que equilibra este mar?
E então tomei a decisão de voltar ao meu primeiro amor: a igreja Católica Apostólica.
Até aqui o Espírito Santo me conduziu para que escrevesse. Hoje fico por aqui, mas em breve voltarei a escrever.
