Meu nome é Ronaldo Cesar E. dos Santos, sou devoto de Nossa Senhora Aparecida, pai de uma filha maravilhosa e esposo de uma grande mulher que, nos momentos mais difíceis, mostrou-se um alicerce muito sólido de sustentação da nossa família.
A devoção à Nossa Senhora Aparecida remonta a tempos distantes em nossa família. Olhando para trás e voltando aos meus tempos de criança, lembro-me da minha avó paterna, cujo nome era Maria, em sua devoção e culto a Nossa Senhora Aparecida.
Me vem à mente o episódio no qual o meu pai sofreu um gravíssimo acidente de automóvel, e o relato da minha mãe dizendo que o legista que o atendeu perguntou a quem ela tinha recorrido, pois com o quadro de saúde do meu pai, ninguém escapava. Meu pai estava na UTI e é claro que eu não estava presente. Contudo, não esqueço da minha mãe dizendo que ao ouvir a conversa, minha avó Maria se ajoelhou em prantos, implorando a Nossa Senhora Aparecida pela vida do meu pai, prometendo que ele levaria ao Santuário Nacional de Aparecida, uma cabeça de cera e uma perna, caso o meu pai se recuperasse. Emocionada, minha mãe fez o mesmo, implorando pela proteção da Mãe.
Meu pai se recuperou e elas cumpriram a promessa com muita alegria!
De origem humilde e com condições financeiras bastante restritas, não me lembro de relatos de muitas idas à Basílica por parte da minha avó. Mas graças a Deus, lembro-me de, já adulto, poder levá-la ao Santuário Nacional e testemunhar a sua grande alegria em estar voltando a casa da Mãe.
A minha avó infelizmente já não está entre nós. Mas, já se vão mais de 25 anos em que, ao menos uma vez por ano, eu vou ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, com os meus familiares e amigos. E dentre estas idas, destaco a primeira vez em que eu levei a Glaucia, hoje minha esposa, mas à época namorada, ao Santuário Nacional. Ela sempre relatou ter vontade de conhecer a Basílica, mas por questões familiares nunca pôde fazê-lo.
Ao saímos de casa com destino a cidade de Aparecida, ela estava radiante. Mas a grande emoção veio quando, em uma das curvas da Rodovia Presidente Dutra, ela pode avistar a Basílica ainda distante. O choro de alegria foi verdadeiramente espontâneo e incontrolável! Ela finalmente estava se aproximando do lugar sagrado que tanto desejava conhecer.
São muitos os momentos marcantes na minha jornada de devoção a Nossa Senhora Aparecida. Jornada esta que, repito, passou pela minha avó, marcou a vida do meu pai, quando ele, por intercessão da Virgem Maria, sobreviveu a um gravíssimo acidente de automóvel e, muito recentemente, marcou profundamente a minha vida quando, pela presença e intercessão de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, eu sobrevivi a um infarto agudo do miocárdio.
Como você já deve ter lido na página principal do site, depois de tudo o que eu passei, entendi que o Evangelista que trago em meu nome de batismo precisava ser potencializado. Foi então que eu decidi criar este site, dar o testemunho do milagre obtido pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida e convidar outros católicos, leigos ou não, a fazerem o mesmo.
Como membro de longa data da Família dos Devotos, sinto-me honrado em ver que a minha pequena contribuição, somada a contribuição de uma verdadeira legião de devotos, fez, faz e continuará fazendo a diferença para a casa da Mãe. Quem, como eu, pisou o chão batido em cimento bruto da basílica e viu a cúpula do altar central em concreto, fica orgulhoso ao ver o tamanho da obra realizada.
Além de dar o meu testemunho e convidar outros católicos a fazerem o mesmo, uma das grandes ambições do site Devotos de Maria é contribuir para o aumento do número de pessoas que conhecem e contribuem para a Família dos Devotos.
Esperamos tocar o seu coração, fazendo-o participar desta grande obra de evangelização.
Até o próximo post!